O câncer de pele é causado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, que de acordo com as células afetadas, classifica-se em diferentes subtipos.
Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), no Brasil, os cânceres de pele possuem um percentual de 33% de prevalência dentre os cânceres, sendo o mais comum, o câncer de pele não-melanoma. Eles apresentam grande chance de cura se forem detectados precocemente. Os mais frequentes são: Carcinoma basocelular (mais comum e com menor mortalidade), carcinoma espinocelular e o melanoma (mais agressivo).
Os tipos de câncer de pele
O câncer de pele geralmente afeta indivíduos numa faixa etária maior do que 40 anos, sendo raro em crianças e negros. Conheça melhor os subtipos mais comuns:
Carcinoma Basocelular: esse é o câncer de pele, o mais comum e o menos agressivo, pode ser curado caso haja detecção precoce. Surge mais frequentemente em regiões expostas ao sol como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo e tronco. Certas manifestações podem se assemelhar a outras doenças que não são câncer de pele. Por isso, somente um médico especializado deverá diagnosticar e tratar esse tipo de lesão.
Carcinoma espinocelular: é o segundo tipo de câncer de pele mais comum, surge devido alterações das camadas mais superiores da epiderme, a camada escamosa. Mais frequente nas regiões da cabeça, pescoço e tronco, geralmente a neoplasia surge em área com sinais de dano solar, como hiperpigmentação e enrugamento. Ele pode surgir também a partir de feridas crônicas ou queimaduras. Possui diversos aspectos que vão desde uma placa avermelhada descamativa até uma lesão verrucosa.
Melanoma: é o menos frequente, porém o mais grave. Possui origem nos melanócitos, as células que dão cor à pele, e geralmente surge como uma pinta acastanhada ou enegrecida, que ao longo do tempo muda de cor, forma e tamanho. Apesar de ser o câncer de pele mais grave, se descoberto precocemente, possui 90% de chance de cura. Os locais mais comuns são nas pernas, em mulheres, e no tronco, em homens. Pode também ser localizado em áreas de difícil visualização, sendo importante um exame físico detalhado.
Além da exposição solar, alterações genéticas também são fatores desencadeantes do melanoma. Alguns genes já foram isolados como parte da etiologia do câncer de pele como o BRAF, c KIT, NRAS, CDKN2A, CDK4. Assim, familiares de pacientes diagnosticados com melanoma devem fazer acompanhamento regular com um dermatologista para diagnóstico precoce.
Como é feito o diagnóstico do câncer de pele
O diagnóstico das lesões malignas de pele é feito a partir do exame físico, da dermatoscopia e dos achados histopatológicos, por meio de biópsia. Para melhor identificação de manchas ou sinais suspeitos, foi criada a regra do ABCDE, que sugere malignidade caso as lesões possuam estes critérios, sendo necessário avaliação histopatológica:
- A- Assimetria da lesão;
- B- Bordas irregulares;
- C- Múltiplas cores;
- D- Diâmetro maior ou igual a 6 mm;
- E- Evolução – cresce e muda de cor.
Como evitar o câncer de pele
A melhor forma de evitar o surgimento do câncer de pele de qualquer subtipo é a fotoproteção, através do uso de protetores solares, chapéus, óculos escuros, acessórios UV line e evitar exposição solar intensa nos períodos entre 10h e 16h. Prefira ficar nas barracas de algodão e lona, pois estas absorvem 50% dos raios solares, em oposição as de nylon, que deixam passar através delas 95% da radiação solar.
O filtro solar deve ser usado nas áreas fotoexpostas em um fator de proteção mínimo de 30 e reposto a cada 2h. Maquiagens com fator de proteção não dispensa o uso associado do filtro solar.
Como tratar o câncer de pele
Atualmente, existem diversos tratamentos para as lesões de câncer de pele, que variam de acordo com o grau de malignidade, subtipo e espessura do tumor. Tumores não melanoma, superficiais, podem ser tratados com curetagem e eletrodissecção, criocirurgia, cirurgia a laser e terapia fotodinâmica.
Os tumores mais profundos, que atingem a derme e a camada subcutânea, e os cânceres de pele melanoma, devem ser retirados de forma cirúrgica, com as margens analisadas pelo patologista, que irá avaliar se houve retirada completa da lesão. No caso dos melanomas, a espessura do tumor, conhecida como Breslow, deve ser avaliada para estimar se houve ou não risco de disseminação linfonodal, através do exame de linfonodo sentinela.
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